Cultuo o corpo dela, a minha amada,
tão cheio de prazer e fanatismo
quanto convém àquele que do nada
fugiu, em direção ao hedonismo.
Louvo a boca de minha namorada
com um louvor parente do extremismo
como convém àquele que a cada
beijinho menos cede ao pessimismo.
Adoro o braço longo, a perna fina,
olhar gigante, vulva pequenina,
nariz, cabelo, seios, palma, pé…
Sou todo adoração a uma humana
cujo corpo salvou-me a alma insana
melhor do que pudera qualquer fé!
2005
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- 7 de outubro de 2008 às 23:55:21 by brandizzi