Guangdong

Ermell / CC BY-SA (de Wikimedia Commons)

Me deu vontade de conhecer Guangdong.
Guangdong! De todos os lugares, Guangdong!
Já pensou? Vou a Shenzhen,
passeio com o mais belo livro de eletrônicos na cidade
e vou à Cidade dos Livros.

Não quero Cantão, oriental, misteriosa, imagina!
Ir a Guangzhou, com seus milhões
de pobres desgraçados trabalhando
como loucos, decididos e grandiosos,
os prédios espelhados
e as ruas! Sinceramente,
nem sei como são as ruas.
Guangdong!

Por que ir a Guangdong,
se é mais fácil vir de lá?
Quantas coisas aqui
que vieram de lá?
Por que elas querem
que eu vá lá,
que eu monte um robô de brinquedo
com minhas mãos
e faça existir milhões de coisas?
Guangdong!

E suas similares também!
Mas, por alguma razão,
primeiramente Guangdong.
Por que iria?
Por que a teia que vai a Singapura
e cruza o Canal do Panamá
iria tanto querer me levar?
Cantão!

Mas seria bom, não seria?
Talvez deva ser assim,
talvez eu deva ser levado,
eu, que como seus biscoitos de óleo e areia,
que vivo de criar gênios
para suas lâmpadas,
talvez deva ser assim,
eu, e você, sim, você também,
iríamos, já pensou?

Além da comida surpreendente
e das bebidas violentas,
além das fotos, esqueça isso!
Iríamos
(eu certamente iria)
iria, não sei por quê,
não sei
mas algo me diz
que eu saberia, lá.

By YEUalichangpsia – Own work, CC BY-SA 4.0 (de Wikimedia Commons)

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