Category Archives: Egotrip

Voltando a Brasília

Voltamos a morar no Distrito Federal. Que aventura! Nos quase cinco anos que passamos fora, minha família e eu aprendemos muito. Conviver com uma cultura tão diferente nos ensinou muito. Agora, o desafio está sendo adaptar-se de volta! Ainda assim, estamos felizes. Estar perto da família compensa toda a trabalheira. Para mim, em especial, está […]

Love triumphs over cheesiness

Eu estava esperando Juliana e meu filho subirem para o quarto após o parto. Liguei a TV e estava passando a vinheta de Barriga de Aluguel. Olha, Aguenta, Coração é uma música bem melosa, mas como não me afetar? Bastava até retirar alguns versos da música que ela se encaixaria perfeitamente no momento: E agora […]

De um livro a outro

Terminei de ler Crime e castigo esta semana e comecei a ler Orgulho e preconceito. O efeito de começar a ler o livro de Jane Austen depois do de Dostoiévski é semelhante ao de sair de um quartinho escuro de São Petersburgo diretamente para os campos verdejantes de Hertfordshire: os olhos ardem com a luminosidade exagerada. […]

Medo

Frequentemente, tenho medo. Não há razão para o medo; digo, nenhuma razão específica. Apenas sinto a contração do estômago, os calafrios sob a pele e um tremor de pernas. Há, sim, razão para o medo, mas a razão está sempre lá: a possibilidade da escolha errada, a irreversibilidade das atitudes, o risco no próximo passo. […]

Hermes Aquino e a nuvem passageira

Eu trabalho no anexo de um ministério. Por vezes, tenho de ir para o prédio principal do ministério, passando por um corredor. Curiosamente, toda vez que passo pelo corredor, ouço a música Nuvem Passageira, de Hermes Aquino. Isso é perturbador… A despeito disso, adoro essa canção. A letra, em especial, é um poema muito interessante. […]

Eu e a UnB

Hoje, faz sete anos que tive meu primeiro dia de aula na Universidade de Brasília. Eu já tinha ido à UnB duas vezes antes: no Ensino Médio participei de uma pesquisa lá, e fui lá também para fazer o registro como aluno. Entretanto, o dia 27 de maio de 2002 foi, para mim, o dia […]

Bizarro

Descoberta do dia: “bizarro” significa – ou ao menos significava – “elegante, garboso, distinto“. Usar “bizarro” como sinônimo “extravagante, esquisito, grotesco, excêntrico” é um galicismo. Esta é uma das razões dos meus atrasos no trabalho e nas aulas matinais. Não consigo resistir a procurar uma palavrinha no Houaiss nas manhãs, ao sair do banho…